
O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou na manhã desta terça-feira que o Brasil abrirá seu mercado às empresas estrangeiras em licitações públicas e pedirá formalmente sua adesão ao Acordo de Compras Governamentais.
Segundo ele, tornando-se voluntariamente um signatário do tratado, o país busca incorporar melhores práticas e fazer um “ataque frontal” à corrupção. O acordo, conhecido pela sigla em inglês GPA (Government Procurement Agreement), dá tratamento isonômico a empresas nacionais e estrangeiras em aquisições do setor público.
“O Brasil está querendo entrar para a primeira divisão de melhores práticas. Isso é um ataque frontal à corrupção e um tema importante da campanha do presidente Bolsonaro”, disse Guedes, ao sair de seu primeiro compromisso na reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos.
“Queremos continuar sendo 200 milhões de trouxas servindo a seis empreiteiras e seis bancos?”, disse Paulo Guedes se referindo a ter melhores práticas, receber os maiores fluxos de investimentos e se integrar às cadeias globais de negócios