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O grupo terrorista Hamas alegou, nesta terça-feira (18), que os Estados Unidos tinham conhecimento prévio do bombardeio israelense contra a Faixa de Gaza e que têm “total responsabilidade pelos massacres” que ocorreram durante a madrugada. Há pelo menos 404 mortos e 562 feridos, decorrentes dos bombardeios.
Segundo os terroristas, os Estados Unidos estão em parceria direta na “guerra de extermínio” contra o povo da Faixa de Gaza, que eles usam como escudo humano desde que tomaram o podem na região.
De acordo com o Hamas, a Casa Branca foi consultada antes do ataque, o que “expõe a flagrante cumplicidade e parcialidade americana com a ocupação”, segundo os terrorista declararam a TV Al Jazeera.
“Com seu apoio político e militar ilimitado à ocupação, Washington tem total responsabilidade pelos massacres e pela morte de mulheres e crianças em Gaza”, acusou o Hamas.
Israel retomou os ataques, tendo como alvo lideranças do Hamas e infraestruturas estratégicas para o grupo. “Israel atuará, a partir de agora, contra o Hamas com força militar crescente”, declarou o governo israelense, destacando que a operação pode ser intensificada.
Os ataques ocorrem em meio a negociações frágeis sobre a segunda fase do cessar-fogo. Iniciado em 19 de janeiro, o acordo previa uma pausa total nos ataques e a troca de reféns mantidos pelo Hamas em Gaza por prisioneiros palestinos em Israel.
Em um comunicado nesta terça-feira (18), o gabinete de imprensa de Gaza, comandado pelos terroristas, informou que quatro altos funcionários (líderes) do governo morreram em decorrência dos ataques.
O governo israelense afirmou que os ataques têm como alvo lideranças do Hamas e infraestruturas consideradas estratégicas para o grupo, classificado pelo país como uma organização terrorista.
“Israel atuará, a partir de agora, contra o Hamas com força militar crescente”, declarou o governo israelense, destacando que a operação pode se intensificar conforme necessário.