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Homem usava empresa de sucata para cultivar ‘supermaconha’ em Manaus

Policiais civis prenderam em Manaus o jovem Max Palheta Teixeira, de 26 anos, por tráfico de drogas. O delegado Rodrigo Torres, do Denarc (Departamento de Investigação sobre Narcóticos), disse que Max Palheta usava uma empresa de fachada para o cultivo da chamada “supermaconha” em estufas. Segundo o delegado, ele pretendia vender a droga no bairro Colônia Santo Antônio, zona norte da capital. A droga é conhecida pela pureza e alto valor de mercado.

Rodrigo Torres disse que o suspeito foi investigado a partir de denúncia anônima. Policiais vigiaram Max Palheta e identificaram o cultivo de maconha onde funcionava uma loja de sucata.

“Durante a abordagem foi possível sentir o forte odor de maconha. Confirmamos a existência da plantação. O indivíduo estava cultivando a chamada ‘supermaconha’, uma droga cujo efeito psicoativo é potencializado devido à alta concentração de THC (tetrahidrocanabinol), favorecida pelas condições controladas das estufas”, explicou o delegado.

Também foram apreendidas 26 mudas da planta e 19 vasos contendo exemplares fêmeas da espécie Cannabis sativa, conhecidas por produzir flores com maior concentração de THC, o principal composto psicoativo da maconha. Também foram encontrados três estufas, ervas secas (possivelmente prontas para o consumo), sementes da planta, três pulverizadores e fertilizantes.

O delegado disse que a quantidade de plantas encontradas, somada a duas porções preparadas para o consumo, caracteriza crime de tráfico de drogas. Inicialmente, Max alegou que o cultivo era para uso pessoal.

“No entanto, a quantidade de pés apreendidos não sustenta essa versão. Além disso, outros elementos encontrados no imóvel comprovaram que ele não era apenas um usuário: estava revendendo e, inclusive, ensinando outras pessoas a cultivar a droga em residências aqui na capital”, afirmou Torres.

O delegado disse que o suspeito utilizava técnicas bastante sofisticadas no cultivo da maconha. “Desde o plantio até o processamento final, ele realizava todo o ciclo da droga: colhia, secava em estufas, prensava, misturava e, então, colocava o produto à venda”.

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