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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu a Licença Prévia Ambiental para a reconstrução da BR-319 (Manaus-Porto Velho), no trecho do meio de 400 km no Amazonas. O documento foi emitido nesta quinta-feira (28) para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
“Dia histórico! Licença Prévia para reconstrução da BR-319/AM – trecho do meio – emitida hj pelo IBAMA. Resultado da coragem e do trabalho técnico da nossa área ambiental e do DNIT. Alinhando engenharia e respeito ao meio ambiente, vamos tirar a sociedade do Amazonas do isolamento”, escreveu o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, hoje à tarde (28).
“A licença ambiental era o grande entrave para a reconstrução da BR 319. A notícia da concessão da licença pelo IBAMA hj é um grande passo p o sonho do fim do nosso isolamento por terra . Todas as exigências foram cumpridas e o projeto do DNIT é modelo de proteção ambiental”, informou o ministro.
O post do ministro foi compatilhado pelo senador amazonense Plinio Valério que escreveu: “Temos q reconhecer o trabalho incansável do ex min da Infraestrutura @tarcisiogdf p a concessão da licença do Ibama e do projeto modelo de reconstrução do trecho do meio da BR 319. Trabalho continua c min @marcelosampaio q anuncia a licença do Ibama hoje. Ajudaremos”, disse.
Ainda segundo o senador, os amazonenses esperam por essa notícias a muitos anos. “Nós do Amazonas, Rondônia e região Norte esperamos muito tempo por essa notícia ministro. Conte comigo para continuar brigando contra as limitações impostas por falsos defensores do meio ambiente e por recursos p a reconstrução do trecho do meio da BR 319 e o fim do isolamento”.
“Nos vencemos, o povo venceu” comemorou o presidente da Associação dos Amigos e Defensores da BR-319, uma entidade que reúne 10 mil associados que se comunicam em mais de 35 grupos de WhatsApp atualizando informações em tempo real sobre as condições de tráfego da rodovia.
Saiba mais
Atualmente, a rodovia possui 200 km asfaltados de Manaus até o município do Careiro Castanho e outros 250 km, entre a cidade de Humaitá, no sul do Amazonas, até a capital de Rondônia, Porto Velho.
O trecho de meio, denominado no projeto como Charlie, tem pouco mais de 400 km de atoleiros, que no período da chuva ficam intransitáveis.
Com a época da seca, que vai até outubro, a estrada é transitável e duas linhas de ônibus ligam as capitais Manaus e Porto Velho com linhas regulares semanalmente.
