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Depois de ser acusado de violar regras de concorrência, o iFood fechou um acordo com o CADE que impõe duras medidas ao líder do mercado de delivery.
O novo acordo, com 54 meses de validade, impede o iFood de fechar contratos de exclusividade com redes que possuam mais de 30 restaurantes.
Flashback: Em 2020, o CADE já tinha feito um acordo com o iFood para que ele não pudesse fechar esses contratos. Porém, segundo o seu rival, Rappi, os termos foram desrespeitados pelo aplicativo.
O órgão regulador afirma que essas redes de restaurante são consideradas estratégicas para marketplaces de delivery, por concentrarem muitos pedidos. Logo, ficar toda a rede com um player só seria um domínio injusto.
O novo acordo vem depois que o mercado de entrega de lanches se concentrou ainda mais. Em janeiro do ano passado, a Uber Eats saiu da modalidade, deixando a disputa entre iFood e Rappi ainda mais acirrada.
Inclusive, segundo a Rappi, esse mercado no Brasil é 80% dominado pela iFood, que tem exclusividade com redes como McDonald’s, Outback, Coco Bambu e Habib’s.
O acordo, que também estipula outras medidas, tem duração de 4 anos, e o iFood terá 6 meses para implementar todas as mudanças. Ou seja, até setembro, a companhia vai ter que se preparar para uma possível redução em suas margens.
