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Igrejas de Manaus retomam missas nesta semana; com restrições

Celebrações terão duração máxima de 1h30, com lotação de 30% da capacidade total. O uso de máscara será obrigatório aos fiéis.

A Arquidiocese de Manaus divulgou neste domingo (21) as orientações para o processo de reabertura dos templos e retomada das celebrações seguindo as medidas de combate à disseminação do novo coronavírus. O plano estabelece o retorno gradual das atividades a partir da próxima quarta-feira (24), com a previsão de realização de missas somente no dia 4 de julho.

Os eventos das igrejas estavam suspensos desde o dia 23 de março, após a confirmação dos primeiros casos de Covid-19 em Manaus. A medida, prevista inicialmente para 30 dias, se estendeu conforme o vírus avançou no estado. As celebrações da Semana Santa chegaram a ser transmitidas pela internet.

Apesar do decreto governamental que permitiu a retomada de igrejas e templos desde 1º de junho – com 30% de ocupação, com eventos de até 1 hora de duração – a Arquidiocese optou por manter as portas fechadas até o próximo dia 23.

As missas e celebrações, de acordo com o planejamento, terão tempo máximo de 1h30, com intervalos de, pelo menos, cinco horas, e lotação de 30% da capacidade total. O uso de máscara será obrigatório aos fiéis. As reuniões de pastorais, catequese e outros momentos de grupos de serviços e movimentos continuam suspensos.

Segundo a Arquidiocese, o plano leva em consideração a situação sanitária da cidade e dos municípios. As orientações sugerem um processo gradual que se estenderá, conforme divulgado, até que o contexto permita novos avanços.

As recomendações também devem ser seguidas pelas comunidades nos municípios que fazem parte da Arquidiocese: Careiro da Várzea, Careiro Castanho, Manaquiri, Iranduba, Novo Airão, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo, com seus distritos e ramais, comunidades rurais, ribeirinhas e indígenas.

A retomada ser dará conforme os seguintes passos:

  • 1. A gradualidade deste processo prevê as seguintes datas:
  • a) De 24 de junho a 4 de julho: abertura das igrejas para oração, prática devocional pessoal, sem concentração de pessoas;
  • b) 28 de junho: Celebração de Missa apenas com um número limitado de agentes de pastoral;
  • c) 4 e 5 de julho: início das Missas e Celebrações da Palavra com o povo de Deus;
  • 2. O tempo destinado às Celebrações, considerando a acolhida do povo, o desenrolar da celebração com ritos que exigirão cuidados de distanciamento e despedida dos participantes não deve ultrapassar 1 hora e 30 minutos;
  • 3. Os intervalos entre as Celebrações para sanitização do ambiente devem ser de 5 horas;
  • 4. Para ter acesso às celebrações os fiéis devem estar utilizando máscara. As comunidades procurem dispor de máscaras de reserva;
  • 5. Para a higienização os fiéis terão acesso a álcool em gel 70% antes e depois das celebrações;
  • 6. Podem participar presencialmente das celebrações nas igrejas e capelas ou outros espaços celebrativos (centros comunitários), as pessoas que estejam fora do grupo de risco. Por enquanto, ainda não terão acesso as crianças até 12 anos e as pessoas idosas;
  • 7. Os fiéis impossibilitados da participação presencial aos domingos, considerem que as celebrações presenciais da semana valem como preceito dominical enquanto durar este período de pandemia. Recomenda-se inclusive, a participação nas celebrações ofertadas ao longo da semana, caso esta seja disponibilizada nas Paróquias/Área Missionárias, para que haja melhor possibilidade de acolher outros fiéis nas celebrações dominicais;
  • 8. As pessoas do grupo de risco, incluindo as pessoas idosas e as crianças (que já fizeram a primeira eucaristia), desde que gozem das condições de saúde e transporte para deslocamento, após participarem da Missa pelos meios oferecidos em suas casas (rádio, televisão e internet), em horário conveniente, poderão receber a comunhão de dentro dos carros no estacionamento das Paróquias/Área Missionária, se houver condições deste serviço ser oferecido pelas mesmas, mantendo os cuidados preventivos necessários da parte de quem irá distribuir a comunhão;
  • 9. A lotação máxima das igrejas, capelas e outros espaços celebrativos é de 30% da capacidade total. Nas igrejas e capelas com espaços celebrativos pequenos, sendo possível, recomenda-se que se realizem as celebrações fora do templo ou se busquem alternativas em outros espaços comunitários mais amplos e com condições de arejamento (associações de moradores, quadras esportivas, escolas, etc);
  • 10. Em lugar visível aos fiéis, serão afixadas as orientações preventivas necessárias para a participação nas celebrações;
  • 11. A Comunhão será distribuída exclusivamente nas mãos, devendo todos comungar na frente dos ministros. Evite-se comunhão nas duas espécies para o povo. Quem preside, eventuais concelebrantes e diáconos comungam do cálice por intinção;
  • 12. Os fiéis serão orientados a deixar o espaço celebrativo, segundo uma ordem. As primeiras pessoas a sair devem ser as que estão mais próximas da porta de saída, evitando, desta forma, que as pessoas se cruzem e se aglomerem;
  • 13. EXÉQUIAS: Devem ser celebradas nas casas ou funerárias com a presença dos familiares, tendo em conta as normas de segurança e um tempo mais abreviado no rito. Apesar de ser difícil nestes momentos de dor, é importante que se omitam gestos que impliquem toques (apertos de mão e abraços);
  • 14. Podem ser realizados os Sacramentos do Batismo, Matrimônio, Unção dos Enfermos e Reconciliação. Para a celebração destes sacramentos sejam observadas as mesmas orientações de espaços e cuidados como na Celebração Eucarística, seguindo as recomendações preventivas tanto para o Ministro quanto para os fiéis, sobretudo no que diz respeito ao distanciamento, a higienização das mãos incluindo o uso de viseiras, sobretudo para o Sacramento da Reconciliação
  • 15. Por tratar-se de um processo gradual, continuam suspensas as reuniões de pastorais, catequese e outros momentos de grupos de serviços e movimentos. Novas orientações serão publicadas sempre de acordo com o contexto da situação de saúde pública. Aguardem, portanto, novas orientações.

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