
Dados do sistema de satélites de monitoramento da Amazônia indicam que não há avanços do garimpo ilegal na região Yanomami desde 6 de maio. A informação é do Comando Militar da Amazônia, que diz ainda que é a primeira vez que se constata a ausência de alertas de garimpos por um período tão longo de tempo, desde o início do monitoramento em agosto de 2020.
As imagens dos satélites são processadas diariamente e consolidadas a cada semana. Conforme o CMA, foi constado um período de 33 dias sem novos focos de garimpo na região.
Ainda de acordo com as informações, o resultado reflete as ações desenvolvidas no âmbito da Operação Ágata Fronteira Norte para combater a atividade mineral na reserva indígena e preservar o meio ambiente.
O CMA o resultado da operação tem reduzido os índices de crimes ambientais e ao mesmo tempo que combate à crise sanitária e humanitária na maior reserva indígena do Brasil.
Operação Ágata Fronteira Norte
A Operação Ágata tem o objetivo de combater crimes transfronteiriços e ambientais, além de intensificar a presença do Estado Brasileiro na faixa de fronteira.
Ela é coordenada pelo Ministério da Defesa e executada pela Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira em cooperação com órgãos federais, estaduais e municipais e agências governamentais.
As ações das Forças Armadas acontecem em coordenação com a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Polícia Federal e a Secretaria Especial de Saúde Indígena.


