
O Instituto Médico Legal (IML) do Amazonas conta com um plano de contingência para realizar o reconhecimento das vítimas fatais após o desabamento de uma ponte sobre o rio Curuçá, na rodovia federal BR-319, ocorrido na última quarta-feira (28).
Responsável por fazer todo trabalho de necropsia nos corpos, o IML destaca, ainda, a diferença entre reconhecimento e identificação científica e a importância do entendimento por parte dos familiares das vítimas.
Ainda na quarta-feira (28), as famílias identificaram os corpos de Marcos Rodrigues Feitoza, 39, Rômulo Augusto de Morais, 36, e Maria Viana Carneiro, 66.
Na tarde desta quinta-feira (29), familiares reconheceram o corpo de Darliene Nunes, 25 anos.
De acordo com a dirigente do Departamento de Polícia Técnico-Científica, Margareth Vidal, as equipes foram reforçadas no local do acidente e em Manaus.
A dirigente também falou que o trabalho de identificação científica das equipes é dividido em três categorias: papiloscópica, por meio de impressões digitais; odontolegista, através da arcada dentária; e genética forense, por DNA.
Até o momento, 13 pessoas já receberam alta e uma segue internada no hospital Platão Araújo.
Buscas
As buscas seguem no local com a ação de mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) a procura de desaparecidos e também trabalhando para içar veículos que afundaram com o desmoronamento da ponte.
O trabalho do Corpo de Bombeiros integra o Comitê de Resposta Rápida, montado pelo Governo do Amazonas para o socorro e resgate imediato das vítimas do acidente e apoio aos familiares.
Ainda na manhã do acidente, o governador Wilson Lima esteve no local para coordenar os trabalhos e deixou toda a estrutura do Estado à disposição do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), responsável pela construção, manutenção e fiscalização onde aconteceu o acidente.