
O IMMU (Instituto Municipal de Mobilidade Urbana) identificou irregularidades na carreta envolvida no acidente de trânsito no fim da tarde de sexta-feira (25). O motorista de aplicativo Rosinaldo Sarmento Viana, de 51 anos, e a passageira Francinalva Costa da Silva, de 37 anos, morreram.
Eles estavam no automóvel modelo Fiat Argo prata, de placa QZP9C53, no momento em que o cilindro com óleo queimado desprendeu do ‘cavalo’ e capotou por cima do carro. O acidente ocorreu na Avenida dos Oitis, próximo à entrada do ramal 9, no Puraquequara, zona leste de Manaus.
De acordo com o IMMU, foram emitidas duas autuações para o ‘cavalo’ – parte da frente do veículo formada pela cabine do motorista, o motor e as rodas de tração. Uma por falta de lacre e outra por licenciamento em atraso – prazo de validade vencido. Na carreta, constatou-se também falta de lacre do veículo, licenciamento atrasado, derrame de carga e pneu careca.
O lacre é um anel metálico com um pino e uma bucha. Sua principal função é garantir a segurança da carga.
Segundo informações da empresa responsável pelo rastreamento do veículo de aplicativo, a esposa do motorista entrou em contato e informou que o carro estava há muito tempo parado no tráfego.
A representante da empresa também disse que a esposa de Rosinaldo comentou que ele já estava a caminho de casa, quando resolveu aceitar mais uma corrida.
Por se tratar de uma área com alta incidência de assaltos, a empresa enviou equipe ao local e constatou o acidente. O motorista trabalhava há três meses com o carro no transporte por aplicativo.
A carreta que provocou o acidente estava adesivada com o nome da transportadora Transbetume Comercio e Transportes De Betume Ltda.
Os corpos de Rosivaldo e Francinalva, que ficaram presos às ferragens, foram retirados pelo Corpo de Bombeiros. O trabalho de retirada do tanque durou 5 horas e foi preciso usar um guindaste para levantá-la.
As circunstâncias do acidente devem ser investigadas pela Polícia Civil do Amazonas.


