A área cibernética do Exército, Polícia Federal e Microsoft já identificaram uma empresa estrangeira que comandou a ação
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O ataque hacker realizado na última terça-feira (3) ao sistema do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que bloqueou a base de dados dos processos em andamento no tribunal e paralisou totalmente os trabalhos até a próxima semana, foi planejado há três semanas e também tinha um outro alvo: o Superior Tribunal Eleitoral.
Os hackers podem estar sendo usados politicamente para criar problemas e desestabilizar o sistema eleitoral às vésperas das eleições municipais. As urnas são absolutamente invioláveis pela internet, pois elas não estão conectadas à grande rede.
A investigação que apura a invasão está bem adiantada e conta com a área cibernética do Exército, a Polícia Federal e a Microsoft. Já foi identificada uma empresa estrangeira que teria funcionado como centralizadora do ciberataque.
Outros dois sistemas oficiais foram atingidos nesta quinta-feira: do Ministério da Saúde e da Secretaria de Economia do Distrito Federal. Sistemas do SUS nos estados também apresentaram problemas nesta quinta-feira.