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O Ministério das Relações Exteriores confirmou, na manhã desta quarta-feira (18), que o último grupo de autoridades e políticos brasileiros que permanecia em Israel deixou o país pela fronteira com a Jordânia.
Ao todo, 28 pessoas compunham o grupo, que se encontrava em território israelense durante o recente conflito com o Irã. Devido à escalada da tensão na região, o espaço aéreo de Israel está fechado, o que dificultou a saída dos estrangeiros.
O grupo é diferente do formado por prefeitos brasileiros que deixaram Israel dois dias antes. Na ocasião, os chefes do Executivo municipal também cruzaram a fronteira com a Jordânia e seguiram para a Arábia Saudita, de onde deixaram o Oriente Médio.
O Itamaraty não divulgou os nomes das autoridades nem dos demais políticos que conseguiram sair do país por via terrestre desta quarta.
Nesta quarta, Israel atacou o Irã pelo sexto dia consecutivo, poucas horas após uma nova ameaça do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que exigiu uma “capitulação incondicional” de Teerã.
Durante a madrugada, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, publicou uma mensagem na rede X (antigo Twitter) prometendo uma “resposta firme ao regime terrorista sionista”, que, segundo ele, será “sem piedade”.
Em comunicado oficial, o Exército israelense afirmou que mais de 50 aviões participaram de ataques contra uma instalação de produção de centrífugas em Teerã, além de diversos locais de fabricação de armamentos — incluindo unidades de produção de matérias-primas e componentes usados na montagem de mísseis terra-terra.
