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Javier Milei toma posse como presidente da Argentina

Milei toma posse como presidente da Argentina e faz 1º discurso: 'nova era'  | O TEMPO

Eleito em novembro após derrotar o peronista Sergio Massa nas urnas, o novo presidente da Argentina, Javier Milei, tomou posse neste domingo (10). Ele foi recebeu a faixa e o bastão presidencial das mãos do ex-presidente, Alberto Fernández.

A cerimônia no Congresso Nacional começou por volta das 11h15, sem a presença de Milei, e foi conduzida pela presidente do Senado, Cristina Kirchner. O novo mandatário foi declarado presidente do país às 11h20 da manhã.

Por volta das 11h45, Milei chegou ao local após ter desfilado em carro por diversas ruas da capital argentina, sendo saudado por eleitores e acompanhado de sua irmã, Karina Milei.

Já no Congresso, ele foi saudado sob gritos de “Liberdade”, antes de fazer o juramento de seguir a Constituição e receber o bastão e a faixa presidencial do ex-presidente Alberto Fernández. Em seguida, Milei posou para fotos e acenou para apoiadores, mas não discursou.

Após ser empossado Javier Milei deixou o Congresso e dirigiu-se à escadaria, de onde falou para uma multidão que se reunia para participar da cerimônia de inauguração.

Dirigindo-se aos seus apoiadores, disse que este é o dia no qual foram enterradas décadas de fracasso e disputas que arruinaram o país.

“Hoje começa uma nova era na Argentina. Uma era de paz e prosperidade. Uma era de crescimento e desenvolvimento. Uma era de liberdade e progresso”, disse Milei durante o discurso de posse.

Durante o primeiro discurso de Javier Milei como presidente, o líder libertário voltou a passar em revista algumas das políticas que irá aplicar a partir desta segunda-feira para “reorganizar a economia”.

“Não há alternativa ao ajuste, não há alternativa ao choque”, disse Milei depois de garantir que na Argentina “não há dinheiro”.

“Infelizmente, isto terá impacto na atividade econômica, na pobreza e nos salários”, admitiu. Ele também reconheceu que se iniciará um cenário de estagflação, embora tenha dito que “não é tão diferente do que vivemos hoje”.

“A única possibilidade possível é o ajuste; um ajuste ordenado”, acrescentou.

Líderes de países como Uruguai, Paraguai, Ucrânia e Hungria, além do rei da Espanha, participam da cerimônia, assim como nomes da extrema direita mundial.

O Brasil foi representado pelo chanceler Mauro Vieira. Os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Cláudio Castro (RJ) e Jorginho Mello (SC), além de Jair Bolsonaro, também foram à Argentina.

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