Portal Você Online

jornalistas são presos e acusados de terrorismo na Venezuela

Sindicato dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP) denunciou a recusa de acesso à defesa para os profissionais detidos após a eleição

Quatro jornalistas detidos durante os protestos após a reeleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela são acusados de crimes de terrorismo. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP), as autoridades responsáveis pela prisão impediram que os advogados tivessem acesso aos profissionais. Segundo a denúncia do sindicato venezuelano, o governo está impondo o “uso ilegal e arbitrário das leis antiterrorismo”.

“Denunciamos o uso ilegal e arbitrário das leis antiterrorismo na Venezuela, especialmente contra os jornalistas e repórteres fotográficos e cinematográficos detidos durante os protestos pós-eleitorais no país”, relatou o SNTP em um post nas redes sociais.

Os profissionais presos durante os protestos são os repórteres fotográficos Yousner Alvarado, detido em Barinas, e Deisy Peña, presa em Miranda; o repórter cinematográfico Paúl León, preso em Trujillo; e o jornalista José Gregorio Carnero, em Guárico. Todos são acusados de crimes de terrorismo e estão presos em diferentes estados.

De acordo com o sindicato, eles estavam trabalhando durante os protestos, e as autoridades “impediram a defesa” privada das vítimas.

Protestos

A ONG Provea atualizou, nessa terça-feira (6), o número de pessoas mortas em protestos contra o resultado das eleições na Venezuela que levou à reeleição de Maduro. A Agência France-Presse (AFP) revelou que, segundo o relatório, atualmente está em 24 o número de óbitos, sendo que 23 são civis e um militar.

Notícias Relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *