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Juíza manda aplicar 2ª dose da Pfizer em 21 dias, como diz a fabricante

Juíza federal dá 24h para União e AM apresentarem plano para oxigênio |  Monitor Mercantil

Ação movida pela Defensoria Pública do Amazonas foi deferida pela juíza Jaíza Fraxe, da 1ª Vara Federal Cível do Amazonas, para que a segunda dose da vacina da Pfizer seja aplicada em 21 dias, como recomenda a fabricante e não em três meses como vem ocorrendo em Manaus.

A magistrada deu 48 horas para que a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) envie doses para a Secretaria de Saúde de Manaus (Semsa), a fim de completar o esquema vacinal nas pessoas, que começaram a ser vacinadas com o imunizante em 13 de maio último.

Ela suspendeu, ainda, o envio do imunizante para o interior. Segundo a juíza, as doses necessitam de armazenamento especial em câmaras frias de baixíssima temperatura – inexistentes no interior do Estado.

Fraxe suspendeu a distribuição das doses até que o Estado apresente plano satisfatório de transporte e armazenamento, com segurança, a fim de que sejam evitados desperdícios de doses de imunizantes.

O governo do Amazonas informou hoje que o mutirão de vacinação previsto para Parintins, neste fim de semana, está mantido com vacinas da AstraZenca e que aumentou, de 12 mil para 15 mil, o número de doses que serão aplicadas, naquela cidade. O Estado diz ainda que segue orientações do Plano Nacional de Imunizações (PNI).

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A utilização da vacina da Pfizer na campanha de imunização contra a Covid-19 no Amazonas começou no dia 13 de maio. Preferencialmente o imunizante foi aplicado em grávidas e mães de até 45 anos dias após o parto, e também em adultos a partir de 18 anos com comorbidades.

Segundo a juíza, se a Semsa tivesse adotado o esquema vacinal indicado pelo fabricante, a segunda dose dos vacinados no primeiro dia de imunização deveria ter ocorrido no dia 3 de junho.

Ela também citou que o fabricante recomenda que a segunda dose da Pfizer seja aplicada em 21 dias, de forma a garantir a eficácia máxima do imunizante. A utilização de três meses com base em um estudo do Reino Unido é indevida, já que o estudo sequer foi finalizado.

Na decisão, FVS-AM terá que repassar 30 mil doses da Pfizer para Semsa imunizar o público que está no tempo hábil de receber a 2ª dose.

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