
A Justiça do Amazonas determinou o bloqueio de R$ 17 milhões em bens de Paola Valeiko Molina, filha da ex-primeira dama de Manaus, Elizabeth Valeiko, e do marido dela, Igor Gomes Ferreira.
Eles são investigados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público Estadua (MPE-AM) por lavagem de dinheiro, peculato, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva e crimes contra a administração pública.
O bloqueio de bens da filha e do genro da ex-primeira dama foi decretado em 31 de dezembro último, pela juíza plantonista do Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam), Rosália Guimarães Sarmento. O caso veio a público hoje na primeira edição do jornal da Tv Amazonas (afiliada da Tv Globo).
A pedido do Ministério Público, a magistrada também também ordenou o bloqueio de bens da empresa Lince Comercial Eirelli, que os dois são sócios.
Na última terça-feira (5), o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, concedu um habeas corpus preventivo que impede busca e apreensão na casa do ex-prefeito de Manaus (AM), Arthur Virgílio Neto, e sua esposa, Elisabeth Valeiko. O MP investiga os crimes no período em que Valeiko presidia o Fundo Manaus Solidária.
Por telefone, a defesa do casal informou a reportagem que ainda não havia sido notificada oficialmente pela Justiça sobre o bloqueio de bens.
Um relatório produzido pelo Gaeco, aponta um grande volume de recursos movimentados em operações de câmbio e em depósito de valores no exterior realizadas por Arthur e Elizabeth, entre 2017 e 2020.
Segundo a matéria da Tv Amazonas, outro aspecto apontado pela juíza foi a conclusão do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro de que existe uma série de movimentações suspeitas que justificam a apreensão dos bens.


