
A Procuradoria-Geral de Justiça do Estado do Amazonas (PGJA) constituiu um Grupo de Trabalho (GT) para apurar as denúncias em Coari. Os promotores vão atuar nas ações extrajudiciais e judiciais nas duas promotorias de justiça daquele município. O grupo é formado por cinco membros, que será presidido pelo promotor de justiça Weslei Machado.
“O Grupo de Trabalho foi constituído para reforçar a atuação do Promotor de Justiça Weslei Machado no combate à corrupção em Coari. Nosso objetivo é reforçar as investigações que já estão em andamento, agilizando ao máximo a apuração dos fatos, a fim de que as medidas judiciais cabíveis sejam tomadas o mais rapidamente possível”, declarou a Procuradora-Geral de Justiça (PGJ) Leda Mara Albuquerque.
Além do titular da 2ª PJ de Coari, também fazem parte do Grupo de Trabalho os promotores de Justiça Leonardo Tupinambá do Valle, Fabrício Santos Almeida, Fábia Melo Barbosa de Oliveira e Gabriel Salvino Chagas do Nascimento. O início do trabalho é imediato, em Manaus, mas a ida do grupo à Coaria também está prevista. Os promotores de justiça designados devem se reunir, nos próximos dias, com o titular da 2ª PJ de Coari, a fim de traçar as estratégias necessárias ao desenrolar dos trabalhos.
A PGJ revelou, ainda, que o Ministério Público do Aamazonas está avaliando a criação de uma terceira Promotoria de Justiça em Coari, para atuar especificamente em processos extrajudiciais. “Os Promotores de Justiça do interior não atuam apenas no combate à corrupção. Eles têm de atender também a uma série de demandas, das mais diversas áreas, que também precisam de resposta rápida”, lembrou, acrescentando que, indiretamente, o GT também vai reforçar esse trabalho.
“Com um número maior de promotores de Justiça envolvidos, as investigações vão ganhar mais celeridade. Temos procedimentos já iniciados, ações de improbidade que já foram propostas, mas, à medida que as investigações avançam, novos fatos vão surgindo, como o mensalinho, por exemplo, e isso vai demandando mais e mais esforço e mão de obra, que o GT deve suprir”, concluiu.