Clientes da empresa recebiam a promessa de retorno de 100% sobre o valor investido no prazo de seis meses
A Justiça Federal no Rio Grande do Sul decretou a prisão preventiva de seis sócios da Unick que estavam presos temporariamente por suspeita de fraude financeira no mercado de moedas virtuais, usando um esquema de pirâmide financeira.
Outras três devem ser liberadas neste sábado (26), quando termina prazo para permanecerem temporariamente presas. A Justiça não informou quem teve a prisão preventiva decretada.
Todos foram presos no dia 17 deste mês, quando a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Lamanai. A Unick tem sede em São Leopoldo, no Vale do Sinos. Conforme o inquérito, clientes da empresa recebiam a promessa de retorno de 100% sobre o valor investido no prazo de seis meses.
A empresa chegou a captar R$ 40 milhões por dia. Os valores dos clientes seriam aplicados no mercado de Foreign Exchange (Forex), compra e venda de moedas, ato permitido apenas a instituições financeiras e pessoas físicas com autorização oficial.