Sentença diz que ex-jogador da seleção Brasileira teve ‘particular desprezo pela vítima‘

O atacante Robinho, atualmente sem clube, teve confirmada a sentença de nove anos de prisão pela Justiça da Itália nesta terça-feira (9), pelo crime de estupro, cometido em 2013. A confirmação veio da Corte de Apelo de Milão, o equivalente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil.
A Corte sustentou que a pena deveria ser mantida devido à manifestação de “particular desprezo em relação à vítima, que foi brutalmente humilhada”, o que os juízes concluíram diante de mensagens enviadas por Robinho comentando o caso.
O Tribunal também alegou a tentativa de “enganar as investigações oferecendo aos investigadores uma versão dos fatos falsa e previamente combinada” e reforçou a impossibilidade de defesa da vítima.
Além de Robinho, seu amigo Ricardo Falco, que também participou do crime, teve a pena de nove anos de prisão confirmada. O estupro aconteceu em uma boate em Milão.
Em 22 de janeiro de 2013, Robinho, então jogador do Milan, e mais quatro pessoas, três delas não identificadas pela Justiça da Itália, violentaram uma mulher embriagada em uma casa noturna da cidade.