Eles foram soltos após Audiência de Custódia na tarde da última sexta-feira (21) e presos novamente após a justiça voltar atrás, neste fim de semana.

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A libertação de três envolvidos na morte do sargento PM, Luís Carlos da Silva Castro, de 56 anos, pela juíza Ana Paula de Medeiros Braga, de Direito de Custódia, na última sexta (21), não revoltou apenas a família da vítima, o presidente da República, Jair Bolsonaro, também se manifestou. Bolsonaro usou as redes sociais neste fim de semana para ironizar a decisão que liberou o trio.
“Marginais que executaram o Sgt Luís Carlos da Silva Castro, da PM do Amazonas, com 10 tiros, sendo 8 nas costas, saem pela porta da frente da delegacia, após serem ouvidos em *Audiência de Custódia*”, disse o presidente.
Bolsonaro compartilhou um vídeo do caso no Facebook e afirmou que o filho dele, o deputado Eduardo Bolsonaro, apresentou em 2016 um PDC para sustar a Resolução do CNJ que criou as “Audiências”.
Na manhã de sábado (22), a justiça amazonense voltou atrás e decretou a prisão preventiva de três suspeito. A decisão foi da juíza do plantão criminal, Luciana da Eira Nasser, segundo o delegado da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Guilherme Antoniazzi.
Assim que ganharam o Álvara de Soltura, a Polícia Civil pediu da Justiça, ainda de madrugada, a prisão de Joelson Ferreira Soares, de 21 anos, Marcley Moraes de Souza, 20; e Charles Sanches Morais, logo após ganharem a liberdade no Fórum Henoch Reis, em Audiência de Custódia.

De acordo com Guilherme Antoniazzi, “a polícia deu uma resposta imediata para ‘uma decisão absurda’ da Justiça e rapidamente, após a liberação dos acusados, representou pela prisão preventiva dando uma resposta rápida para sociedade, assim como foi na identificação e prisão dos infratores”, disse o delegado.
Um dos envolvidos no assassinato do militar, gravou depoimento em vídeo onde confessa para a polícia que só não atirou mais no sargento da PM porque o revólver dele falhou. Do contrário, teria descarregado a arma.
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