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Justiça mantém prisão de Oruam por ligação com Comando Vermelho

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão preventiva de Mauro Davi Nepomuceno dos Santos, o rapper Oruam. Ele passou por audiência de custódia no início da tarde desta quarta-feira (23), após atacar a pedradas um delegado da política civil que comandava uma equipe de agentes que cumpriam um mandado de prisão contra um suspeito que estava na casa do artista. Segun do a polícia do Rio, a residência é ponto de encontro de membros do Comando Vermelho para o tráfico de drogas.

A juíza Rachel Assad da Cunha esteve à frente da audiência. Em sua decisão, a magistrada destacou que a audiência de custódia serve apenas para verificar a legalidade da prisão e eventuais maus-tratos, e que não cabe à Central de Audiência de Custódia (CEAC) rever decisões judiciais anteriores.

Nas palavras da juíza, não houve indícios de ilegalidade na prisão e o mandado foi considerado válido. Assad determinou a comunicação ao juízo responsável pelo caso e o arquivamento da mídia com os registros da audiência.

Transferido

À coluna, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que após dar entrada no sistema prisional às 19h dessa terça-feira (22), no Presídio José Frederico Marques, em Benfica, o cantor foi transferido para a Penitenciária Dr. Serrano Neves, no Complexo de Gericinó, em Bangu — mesmo local em que Marlon Brendon Coelho, mais conhecido como MC Poze, permaneceu preso em junho deste ano.

Oruam foi preso após ser indiciado por sete crimes. São eles: ameaça; táfico de drogas; associação para o tráfico de drogas; lesão corporal; resistência qualificada; dano ao patrimônio público e desacato.

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