
Até o final deste ano, o Governo do Estado vai implantar 100 laboratórios do Espaço Maker em escolas estaduais de todo o Amazonas, beneficiando cerca de 100 mil estudantes.
Na semana passada, 11 espaços foram inaugurados pela Secretaria de Educação e Desporto em Manaus, ampliando o conhecimento em diversas áreas como a tecnologia e o empreendedorismo dentro da rede pública de ensino.
Com o lançamento dos novos Espaços Maker, a rede estadual conta com 40 laboratórios onde os jovens aprendem áreas como linguagem de programação, robótica, empreendedorismo, carpintaria, impressão em 3D, eletrônica, gastronomia, entre outras áreas de conhecimento.
Os laboratórios fazem parte do projeto “Fazer para Aprender”, ligado ao programa Educa + Amazonas.
Ainda segundo a secretária, os espaços já mostram resultados significativos para a educação pública.
Ela atribui os avanços pelo fato dos Espaços Maker serem uma extensão da teoria repassada em sala de aula para o ensino prático, abrindo as oportunidades para os estudantes.
Tecnologia

Na semana passada, a Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Bilíngue Djalma da Cunha Batista, localizada na avenida Rodrigo Otávio, bairro Japiim, zona sul de Manaus, passou a contar com um laboratório maker.
Além das disciplinas tradicionais para os alunos, a escola bilíngue oferece o ensino da Língua Japonesa dentro das áreas de Matemática e Ciências.
A coordenadora bilíngue da escola, Érika Tomioka, explica que os alunos são estimulados a trabalhar a tecnologia por meio de pesquisas teóricas, visto que o Japão é um país de referência na área. Segundo ela, o Espaço Maker deverá somar ao plano pedagógico.
Diversão
A aluna Fernanda Costa, de 14 anos, estudante do 9º ano do Ensino Fundamental, comemorou a entrega do espaço. Ela acredita que o investimento em tecnologia nas escolas é um caminho a ser seguido para o desenvolvimento da educação.
Na Escola Estadual Profª Ondina de Paula Ribeiro, na zona sul, o 34º Espaço Maker foi inaugurado. O estudante da 3ª série do ensino médio, José Henrique Santos, de 17 anos, define como “inovação” aquilo que será utilizado pelos alunos.
“Às vezes nas aulas de química os professores se queixam de não poder mostrar realmente um átomo, então com a impressora 3D a gente vai ter essa possibilidade de ver. Só tem a agregar”.


