
Charles Leclerc se tornou neste sábado o primeiro piloto da Ferrari desde Michael Schumacher em 2001 a fazer quatro poles consecutivas na Fórmula 1. Na classificação para o GP da Rússia, o monegasco fez 1m31s628 na sua volta mais rápida e superou o líder do campeonato Lewis Hamilton em 0s402.
Sebastian Vettel voltou a ser coadjuvante e ficou em terceiro, a 0s425 do companheiro de equipe. Já o vice-líder da tabela, Valtteri Bottas, fechará a segunda fila à frente de Max Verstappen (STR).
Completaram os dez mais rápidos Carlos Sainz (McLaren), Nico Hulkenberg (Renault), Lando Norris (McLaren), Romain Grosjean (Haas) e Daniel Ricciardo (Renault).
As Ferraris saíram de cara e foram as únicas a usar pneus médios inicialmente. Mesmo assim, Leclerc fez 1m33s613 e liderou a primeira metade do Q1. Depois, Hamilton e Verstappen, com pneus macios, passaram a pontear a folha de tempos, com 0s3 de vantagem sobre o monegasco.
Faltando 6m38 para o fim, Alexander Albon rodou na curva 13 e bateu na proteção de pneus. O impacto não foi forte, mas o carro da RBR ficou numa posição perigosa, e a bandeira vermelha foi agitada. Como já ia perder cinco posições no grid por troca de componentes do motor, o tailandês largará em penúltimo, à frente de Daniil Kvyat, que não treinou após problemas no terceiro treino.
Tão logo a bandeira verde foi agitada, Sebastian Vettel entrou na pista com pneus macios, já que antes, com os médios, ele ainda não havia dado uma volta limpa e feito um tempo competitivo. Sem problemas, Vettel fez 1m33s032 e assumiu o primeiro lugar.
Na disputa pelas últimas vagas no Q2, Raikkonen errou na última tentativa e acabou superado pelo companheiro Giovinazzi por apenas 0s085. Além dele, foram eliminados os dois pilotos da Williams, Albon e Kvyat.