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A Prefeitura de Manaus estima arrecadar e gastar R$ 10,5 bilhões com o serviço público em 2025, conforme o PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) enviado aos vereadores no dia 11 deste mês.
Educação, saúde e infraestrutura receberão a maior fatia do orçamento, mas as dívidas do município também devem pesar.
A previsão para 2025 é R$ 1,4 bilhão maior do que o montante projetado para este ano de 2024, que foi de R$ 9 bilhões. Segundo a prefeitura, a projeção considera estimativa de crescimento de 2% do PIB (Produto Interno Bruto), a inflação de 4% e taxa de câmbio de R$ 5,22 por dólar.
De acordo com o projeto, a prefeitura vai direcionar R$ 2,8 bilhões para a educação, R$ 1,9 bilhão para a saúde e R$ 1,7 bilhão para urbanismo. Com isso, a Semed (Secretaria de Educação) terá 26,63% do orçamento, e a Semsa (Secretaria de Saúde) 16,63%.
Os recursos de urbanismo estão divididos entre secretarias, incluindo a Seminf (Secretaria de Infraestrutura), que terá R$ 881 milhões (8,39%), a Semulsp (Secretaria Municipal de Limpeza Urbana), que terá R$ 471 milhões e o Implurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano), que terá R$ 296 milhões para urbanismo.
“Serão investidos R$ 1,797 bilhão, representando 17,1% do orçamento, assegurando a continuidade das obras de mobilidade urbana e a expansão dos serviços públicos essenciais, visando à promoção do desenvolvimento socioeconômico e ao bem-estar da população”, diz trecho do relatório que acompanha o PLOA 2025.
Por conta dos encargos especiais, a Semef (Secretaria de Finanças) terá 10,53% do montante previsto. A secretaria receberá R$ 276 milhões para as despesas e R$ 829 milhões para os encargos.
Os encargos especiais, em que estão os encargos da dívida consolidada, precatórios e amortizações, bem como o pagamento de inativos e pensionistas, totalizam R$ 948 milhões.
A CMM (Câmara Municipal de Manaus) terá R$ 301 milhões para manter as despesas.
