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‘Levaram ele’, diz Alejandro que nega envolvimento na morte de engenheiro

Em depoimento ele disse que espera provar por sua inocência. Leia parte do que ele disse à polícia.


Alejandro Molina Valeiko
Foto: Alailson Santos/PC-AM

Alejandro Valeiko, suspeito de envolvimento na morte do engenheiro Flavio Rodrigues dos Santos, disse à polícia, em dois depoimentos, que não teve participação no assassinato. Ele afirma que o engenheiro foi sequestrando e morto. “Levaram ele, puxaram pelo braço, levaram ele”, afirmou.

Leia parte do depoimento de Alejandro

Valeiko conversou com policiais na delegacia. A Rede Amazônica teve acesso, com exclusividade, à gravação. Nela, ele afirma que é inocente.

Policial: Que tu estás falando é espontaneamente?

Valeiko: Espontaneamente

Policial: E a questão do Flávio, foi sequestrado?

Valeiko: Sim….. levaram ele, puxaram pelo braço levaram ele. Não vi a hora que ele foi sequestrado, não vi ele entrando no carro, mas eu vi levando ele.

Policial: E o outro que foi esfaqueado, era teu amigo?

Valeiko: O que foi esfaqueado, a gente se conheceu no mesmo dia.

Policial: E aquele sangue que tava no chão é de quem?

Valeiko: Era meu.

Policial: Foi lesionado?

Valeiko: Também.

Policial: Você acha que como vai terminar essa história que você imagina?

Valeiko: Espero comprovar minha inocência em breve.

Ainda no depoimento, ele dá detalhes da função do PM.

Policial: Funcionário de quem?

Valeiko: Da assinatura da minha mãe.

Policial: O Eliseu né? trabalhava para eles?

Valeiko: Ahan.

Policial: E quem chamou ele lá na tua casa, o Elizeu?

Valeiko: O Elizeu frequentava minha casa quase todo dia, porque era ordens da minha mãe e do meu padrasto que ele fosse para lá.

Em depoimento à polícia, Elizeu e o amigo Mayc Vinicius Parede disseram que foram até o condomínio para dar um susto em Alejandro Valeiko e nos convidados, mas o engenheiro teria reagido e esfaqueado por Mayc.

Para a investigação, ele é suspeito junto com outras cinco pessoas no crime . A Justiça decretou a prisão temporária de 30 dias dos suspeitos.

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