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Líder do CV será julgado por chacina no Compaj nesta segunda

Além de Gelson Lima Carnaúba, conhecido como ‘mano G’ – também vão à juri, Marcos Paulo da Cruz, o ‘Goma’, e Francisco Álvaro Pereira, ‘Bicho do Mato’, pelas mortes que aconteceram no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, no ano de 2002, quando 12 detentos e um agente penitenciário foram mortos. 

O julgamento de acusados de participação em chacina no Compaj, no ano de 2002, começa a partir de segunda-feira (22). Os réus Gelson Lima Carnaúba e Francisco Álvaro Pereira encontram-se em presídios federais e participarão do julgamento por videoconferência; o réu Marcos Paulo da Cruz foi intimado a comparecer presencialmente ao plenário do Fórum Henoch Reis para o júri.

Eles são acusados de participação em uma chacina que aconteceu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, no ano de 2002, quando 12 detentos e um agente penitenciário foram mortos. O julgamento, será no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, localizado no bairro de São Francisco, zona sul de Manaus e terá apenas participação presencial um dos três réus em plenário: Marcos Paulo da Cruz. Ele terá em sua defesa o defensor público Lucas Fernandes Matos.

Os outros dois réus – Gelson Lima Carnaúba e Francisco Álvaro Pereira, ambos serão defendidos pelo advogado José Maurício Neville Castro Júnior. Está prevista a oitiva em plenário de apenas uma testemunha, arrolada pela defesa.

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O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM) designou os promotores Marcelo Augusto Silva de Almeida e Lilian Nara Pinheiro de Almeida para atuarem na sessão de julgamento. A denúncia contra os acusados foi oferecida em 8 de novembro de 2002, pelo promotor de justiça Carlos Fábio Braga Monteiro.

Os três réus desta Ação Penal chegaram a ser julgados em sessão realizada no dia 8 de abril de 2011. Gelson Lima Carnaúba foi condenado a 120 anos de prisão; Marcos Paulo Cruz a 132 anos; e Francisco Álvaro, a 120 anos. Em 30 de novembro de 2016, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que fosse realizada nova sessão de julgamento.

Denúncia – De acordo com a denúncia do Ministério Público do Amazonas, no dia 25 de maio de 2002, ocorreu uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim rebelião, a qual durou 13 horas e resultou na morte de 11 detentos e um agente penitenciário. Em função da pluralidade de réus, houve desmembramento do processo principal.

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