
O principal líder do Hamas, Saleh al-Arouri, foi morto nesta terça-feira (2), em explosão em um subúrbio ao Sul de Beirute, afirma o canal de notícias al-Mayadeen, que tem ligações com o Hezbollah.
Arouri, um dos fundadores da ala militar do Hamas, chefiou a presença do grupo na Cisjordânia. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ameaçou matá-lo antes mesmo do início da guerra Hamas-Israel, em 7 de outubro.
A explosão matou quatro pessoas e foi realizada por um drone israelense, segundo a imprensa estatal do Líbano. Al Arouri morreu junto com seus guarda-costas no ataque contra o escritório do Hamas, reduto do grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã.
As redes sociais do movimento islamista confirmaram, por sua vez, o “assassinato” de um de seus dirigentes em um bombardeio israelense em Beirute.
“Martírio do vice-presidente do escritório político do Hamas, xeque Saleh Al Arouri, em um ataque sionista em Beirute”, disse o grupo terrorista em um comunicado transmitido pela Al-Aqsa TV, seu canal oficial, e outros meios de comunicação.
Segundo a agência de notícias do Líbano, Ani, pelo menos seis pessoas morreram no bombardeio, realizado com um drone. Inicialmente, a agência havia informado quatro mortos.
Segundo a agência Ani, no momento do ataque, “estava ocorrendo uma reunião de formações palestinas” no prédio.
Esta é a primeira vez desde o início da guerra em Gaza que Israel bombardeia a capital libanesa. Os enfrentamentos entre o Exército israelense e o Hezbollah libanês, um aliado do Hamas, limitam-se, até o momento, às regiões de fronteira no Sul do Líbano.