
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi demitido nesta sexta-feira (6), após as acusações de assédio sexual contra mulheres. Ele se reuniu nesta tarde com o presidente (PT), que comunicou a decisão.
A Presidência da República anunciou há pouco a demissão do ministro. O auxiliar de Lula deixa o governo, após ser alvo de uma série de acusações de assédio sexual envolvendo servidoras e até a ministra Anielle Franco, colega dele no primeiro escalão.
A ministra Igualdade Racial afirmou nesta sexta-feira em reunião com outros ministros no Palácio do Planalto que foi assediada pelo titular da pasta de Direitos Humanos, Silvio Almeida.
“Diante das graves denúncias contra o ministro Silvio Almeida e depois de convocá-lo para uma conversa no Palácio do Planalto, no início da noite desta sexta-feira (6), o presidente Lula decidiu pela demissão do titular da Pasta de Direitos Humanos e Cidadania”, diz o comunicado do Planalto.
“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, diz a nota.
O ministro nega as acusações. Em nota, ele disse que repudia as acusações, as quais classificou como “mentiras”. Ele afirmou que enviará um ofício à Controladoria-Geral da União (CGU), Ministério da Justiça e Procuradoria-Geral da União (PGR) para investigarem o caso.
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