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Maia pede afastamento do secretário da Cultura; veja o vídeo que motivou atitude


Em rede social, o presidente da Câmara afirmou que Roberto Alvim ‘passou de todos os limites’ ao citar
trechos de um discurso do ideólogo nazista Joseph Goebbels



Roberto Alvim, deveria ser afastado do cargo após fazer um discurso sobre arte semelhante ao do ministro da Propaganda de Adolf Hitler, no governo nazista alemão.
Foto: Reprodução

 O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) pediu, na manhã desta sexta-feira, o afastamento do cargo do secretário da Cultura do governo Jair Bolsonaro, Roberto Alvim. Em uma rede social, o deputado compartilhou uma matéria do GLOBO sobre uma fala do secretário publicada em vídeo na quinta-feira. No vídeo, Alvim copiava o discurso do ministro da propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels. 

Veja o vídeo de Alvim ao final da reportagem.

Na publicação, Maia diz que o secretário passou de todos os limites e classificou o discurso como “inaceitável”. Segundo ele, o governo Bolsonaro deveria afastar Alvim urgentemente do cargo.

O vídeo foi publicado no perfil oficial da Secretaria Especial de Cultura para anunciar o Prêmio Nacional das Artes, projeto com valor total de R$ 20 milhões. No discurso de Alvim, ele afirma que “A arte brasileira da próxima década será heróica e nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada”.

No discurso original de Goebbels, segundo o livro “Goebbels: a Biography”, de Peter Longerich, o líder nazista afirmou: “A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada”

O vídeo:

“A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada”, diz Alvim no vídeo.

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