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Maior mina do Brasil: exploração do potássio no Amazonas deve gerar quase 18 mil empregos

Quando iniciar sua exploração, Autazes passará a ser a maior mina do Brasil e a segunda maior do mundo, perdendo apenas para o Canadá.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil) deve anunciar nesta segunda-feira (8), a licença ambiental para o início da exploração do potássio no município de Autazes.

O mineral é o principal insumo do agronegócio e fertilizantes. Os dois maiores produtores são Rússia e Ucrânia. Quando iniciar sua exploração, Autazes passará a ser a maior mina do Brasil e a segunda maior do mundo, perdendo apenas para o Canadá.

A exploração de potássio em Autazes é visto como estratégico pelo potencial de geração de emprego e renda em um município da Região Metropolitana de Manaus, bem como pelo boom na arrecadação de impostos no local e para os cofres do Estado.

Nesse sentido, durante o anúncio do licenciamento ambiental, Wilson Lima também deverá destacar os benefícios socioeconômicos que a atividade deve gerar para o estado e para o país, com previsão de geração de até 1,3 mil empregos, com 80% de mão de obra local, além de 16 mil trabalhos indiretos.

O processo para a emissão da Licença de Instalação (LI) estava sendo feito pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), mas havia sido suspenso em agosto do ano passado por uma decisão da juíza federal Jaiza Maria Pinto Fraxe.

A decisão foi derrubada pelo desembargador federal Marcos Augusto de Souza, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que deu aval para o Ipaam seguir com o licenciamento.

Em liminar concedia a Potássio do Brasil, o desembargador considerou que a Justiça Federal estava invadindo a competência do órgão ambiental amazonense ao transferir para o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) essa missão, já iniciada por duas vezes pelo órgão estadual.

Com a decisão do magistrado federal, o Ipaam ganhou força para resolver o imbróglio ambiental que dura desde 2015, quando a primeira licença do órgão foi expedida em nome da Potássio do Brasil.

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