
O Amazonas, maior estado brasileiro em extensão territorial, também é o que concentra a maior área protegida do país.
Dados recentes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema-AM) e da Fundação Amazônia Sustentável (FAS) mostram que 57,3% do território amazonense encontra-se sob algum tipo de proteção legal, seja em Unidades de Conservação (UCs) ou em Terras Indígenas.
Segundo a Sema, o estado possui 42 unidades de conservação estaduais, sendo 8 de proteção integral e 34 de uso sustentável, que juntas ocupam aproximadamente 18,9 milhões de hectares.
Essas áreas cumprem funções variadas: desde a preservação da biodiversidade e dos recursos hídricos até a promoção de atividades econômicas sustentáveis, como o manejo florestal comunitário, a coleta de produtos da floresta e o turismo de base comunitária.
Além das unidades estaduais, existem também as Unidades de Conservação federais, que totalizam mais de 28 milhões de hectares em território amazonense.
Entre elas, estão reservas extrativistas, florestas nacionais e parques nacionais, que ampliam o mosaico de proteção e contribuem para a manutenção do equilíbrio climático e da diversidade biológica.
Esse cenário faz do Amazonas um dos estados com maior percentual de áreas preservadas do mundo.
Especialistas ressaltam, porém, que a simples criação das reservas não basta: é preciso garantir recursos financeiros, fiscalização eficaz e envolvimento das comunidades locais para que a conservação seja efetiva.


