Sindicato alega falta do pagamento do 13º salário da categoria e o cancelamento da função de cobradores, que ficariam desempregados.
O Sindicato dos Rodoviários do Amazonas anunciou que entrará em greve a partir da próxima quinta-feira (3). A greve foi decidida por conta da falta do pagamento do 13º salário da categoria e de um possível cancelamento da função de cobradores, que ficariam desempregados.
O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, no entanto, já expediu uma liminar determinando operação mínima de 85% da frota. Em caso de descumprimento o sindicato será multado em R$50 mil por hora de paralisação.
Para o Desembargador José Dantas o momento de pandemia não permite maiores restrições ao serviço. Além disso, Dantas afirma que a reivindicação sobre a manutenção do cobrador não se fundamenta na jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho.
Já o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) entrou com dissídio coletivo de greve determinando que o sindicato “se abstenha de praticar atos” que possam ferir os direitos das empresas concessionárias de transporte coletivo, bem como “cerceamento do livre acesso às garagens“. O Sindicato patronal requereu 70% da frota em circulação.
Em nota, a entidade alega “ausência de tentativa de negociação prévia, afrontando o art. 3º da Lei 7.783/89; não apresentação de plano contingencial de atendimento à população; abusividade quanto à motivação da ‘ausência de comum acordo para ajuizamento de CCT 2020/2021’, visto que tal matéria já se encontra em trâmite neste (…); e, por fim, a inexistência de qualquer ato ilícito quando da notificação e deliberação sobre a greve”.