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Pelo menos oito pessoas ficaram feridas após serem atacadas por piranhas em um balneário no Tarumã-Açu, Zona Oeste de Manaus. O fato ocorreu durante o feriado do Dia do Trabalhador nesta segunda-feira (1º).
A informação foi divulgada nesta terça-feira (2), pelo g1/ amazonasque chegou a conversar com uma das vitimas.
A universitária Adaiany Monteiro disse fao portal que estava brincando de vôlei dentro do igarapé com alguns familiares e amigos, quando foi atacada.
“Senti um “choque” no meu calcanhar, até achei que era o poraquê [peixe que emite cargas elétricas]. Quando saí, vi que algumas pessoas estavam falando sobre piranhas e mordidas. Reparei no meu pé e vi a marca da mordida”, relatou.
Os responsáveis pelo balneário até o momento não se manifestarão pela situação.
Prevenção a ataques
Em caso de ataque de piranha, o médico Romes Proença, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), orienta que o banhista saia da água, lave o ferimento e procure atendimento médico.
“A primeira conduta ao ser atacado é sair da água e tentar sinalizar o mais rápido possível o acidente para que outras pessoas não se acidentem”, disse.
O médico alerta, ainda, que o ferimento deve ser lavado apenas com água.
O médico alerta, ainda, que o ferimento deve ser lavado apenas com água.
Alimentos nos rios podem atrair animais
A explicação, segundo o engenheiro de pesca Daniel Bevilaqua, é que o igarapé Tarumã-Açu possuiu diversos flutuantes com restaurantes que servem comidas.
Na ocasião, visitantes podem estar lançando alimentos nas águas, o que acaba atraindo animais.
Os banhistas conseguiram capturar algumas piranhas que estavam no local do ataque — Foto: Reprodução
“Muitas das vezes, nesse ambiente onde o alimento está sendo descartado próximo dos flutuantes, banhistas ocupam esse espaço no período diurno, onde a incidência de sol é quando a piranha tem maior atividade alimentar. Como a piranha está se alimentando naquele ambiente, ela acaba tendo que proteger essa área.
Muita das vezes, o homem está se banhando e acaba sendo atacado, não por ser um item alimentar da piranha, mas por estar invadido o espaço que ela está usando para se alimentar”, explicou o engenheiro de pesca Daniel Bevilaqua.