Manaus amanheceu a segunda-feira (4) encoberta por uma desa fumaça da queimadas das queimadas no estado e região metropolitana com níveis elevados de poluentes no ar, como partículas finas (PM2.5), que se tornam ainda mais intensas com o tempo seco provocado pela estiagem.
Segundo o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA), ferramenta da Universidade Estadual do Amazonas, a situação é classificada, em muitos pontos da cidade, como “péssimo” e “muito ruim”.
Com essa medição, a indicação é de níveis elevados de poluentes no ar provenientes principalmente da queima de biomassa, que se tornam ainda mais intensas durante o período de estiagem e queimadas.
Quando o ar é classificado como “muito ruim”, já representa um risco à saúde, especialmente para grupos sensíveis, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com problemas respiratórios ou cardíacos.
A classificação “péssima” é um sinal de alerta máximo, onde até mesmo pessoas saudáveis podem começar a sentir os efeitos adversos da exposição ao ar poluído.
Entre os sintomas mais comuns relatados em dias de qualidade do ar ruim estão irritação nos olhos, nariz e garganta, tosse, falta de ar, e agravamento de doenças respiratórias crônicas, como asma e bronquite.
Especialistas alertam que, em dias de fumaça intensa, é fundamental tomar algumas precauções como evitar atividades físicas ao ar livre, manter-se hidratado, utilizar máscaras PFF2/N95 e permanecer em ambientes fechados, caso possível.
As autoridades de saúde também recomendam que, em casos de dificuldade respiratória severa, busque atendimento médico imediato.