Novo ranking coloca capital do Amazonas entre as piores para receber investimentos. Belém tem melhor pontuação no Norte.

Entre as 27 capitais brasileiras, Manaus está em 24º lugar na capacidade de atrair e sustentar o turismo de forma competitiva, sendo a quarta pior para fazer investimentos, com 26,26 pontos numa escala de zero a 100. O município ganha apenas das capitais Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Macapá (AP).
Procurada, a prefeitura afirmou que têm realizado uma série de investimentos no setor.
Elaborado pela empresa de consultoria GKS Inteligência Territorial, o Índice de Favorabilidade para o Turismo (IFT-GKS) aponta quais capitais dos estados têm as melhores condições sociais, econômicas e de infraestrutura turística combinadas para receber investimento no setor.
No ranking geral, São Paulo lidera com 78,59 pontos, seguida por Rio de Janeiro (59,86) e Belo Horizonte (54,25).
Na região Norte, a capital paraense Belém é a que possui o melhor índice: 34,96 pontos. Na vice-liderança está o município de Palmas, capital do Tocantins, com 33,32 pontos, seguido pela acreana Rio Branco (27,17) e as cidades de Boa Vista (22,09), Porto Velho (21,08) e Macapá (18,31).
Critérios
O IFT-GKS considerou nove variáveis que foram agrupadas em três dimensões: social, econômica e de infraestrutura de turismo.
A dimensão “social” considerou elementos de violência, acesso à saúde, acesso a esgoto e nível educacional da população. Já a dimensão “econômica” verificou a relação de beneficiários do Bolsa Família com estoque de empregos, renda média e densidade de acesso à banda larga.
Por último, a dimensão “turismo” analisou a disponibilidade de leitos em meios de hospedagem e tarifa média para chegar ao destino. Para fins de cálculo do ranking, a dimensão turismo teve peso dois.
Para cada uma das variáveis, foi criado um ranking com pontuação de 1 a 10 pontos possíveis, sendo que a capital com o melhor índice recebe 10 pontos e as demais são ranqueadas relativamente ao líder do ranking.
Nessa segmentação, Manaus pontuou 9,8 no quesito social, 10,7 no econômico e apenas 5,8 no turismo