Moradores de Curitiba, Belo Horizonte e Manaus são os que mais reclamam no país, mostra pesquisa da Preply, plataforma de idiomas, que “mediu” a frequência com que as pessoas se queixam de Norte a Sul do Brasil.
O estudo inclui a frequência com que as pessoas protestam no dia a dia, dos grupos sociais com quem mais dividem as lamentações e as situações em que é quase impossível não se tornar um “resmungão”.
Em uma escala de 0 a 10, os habitantes das três cidades levaram as pontuações mais expressivas do levantamento, o que os alçou ao topo do pódio do ranking de “reclamões” nacionais. Os menos reclamões são os moradores de Brasília, Porto Alegre e Campinas.
Curitiba recebeu nota 7,8, Belo Horizonte 7,5 e Manaus também 7,5. Para Brasília a nota foi de 2,9, Porto Alegre 3,3 e Campinas também obteve a mesma pontuação.
A saúde é o serviço com maior índice de reclamações, 44,9%. Segurança pública obteve 39,5% das reclamações. Queixa sobre custo de vida (preços) ficou em segundo com 33,9% e limpeza obteve 30,6%.
Quem passa raiva, mas vive se sentindo mal por reclamar muitas vezes sobre o transporte público (37%) também pode respirar aliviado: embora a modalidade ajude muita gente, a falta de qualidade dos veículos se mostrou uma das razões por trás de mais reclamações no Brasil, mesmo entre os que não precisam recorrer aos ônibus no dia a dia.
Conforme a pesquisa, 75% dos entrevistados disseram ter o costume de reclamar sobre políticos. Os parceiros românticos foram citados por 61,9%. As reclamações dos companheiros são diárias.
Boa parte dos entrevistados admitiu que cortou amizades com pessoas que só querem saber de manifestar a própria indignação.