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Manaus pode bater recorde de temperatura nos próximos dias

Manaus deve registrar 38°C nos próximos dias. Após ultrapassar a casa dos 36,7°C neste início de fim de semana, a previsão é que a capital do Amazonas passe dos 38°C. Temperatura pode ser uma das maiores já registradas na cidade em 2024. Com a onda de calor que atinge parte do Brasil em setembro, ao menos outras quatro capitais devem registrar recorde de temperatura, conforme indicam as previsões meteorológicas da Climatempo.

Dados dos Aplicativo Selva confirmam as previsões da meteorologia e revelam que alguns bairros de Manaus alcançam picos de temperatura extrema, que ultrapassam os 40°C, neste domingo (8).

De acordo com o Selva, o Tarumã, na zona Oeste, registou entre meio-dia e 13h a temperatura de 46°C, a mesma atingida no bairro Parque Dez, zona Centro-Sul, já nas proximidades da aAenida das Torres.

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Cuiabá deve registrar calor intenso com termômetros chegando a 43°C. A capital de Mato Grosso pode ter novo recorde de temperatura. Após registrar 42,4°C nos primeiros dias de setembro, a previsão é de que os termômetros atinjam 43°C, o que estabeleceria um novo recorde para 2024.

Em Campo Grande, termômetros podem atingir quase 40°C. O recorde atual, de 37,5°C, registrado neste ano, pode ser superado hoje, quando a previsão indica que a temperatura possa atingir até 39°C, marcando um novo ponto máximo de calor para o ano.

Em Porto Velho, previsões meteorológicas indicam recorde de 40°C. Nos primeiros dias de setembro, a cidade registrou 39,2°C. Mas na próxima segunda-feira (9), a Climatempo diz que a capital pode alcançar 40°C.

Em Brasília, a previsão é de 34°C. A capital, que já registrou um recorde de 32,8°C no dia 4 de setembro, pode enfrentar uma nova marca histórica nos próximos dias. A previsão indica que hoje os termômetros podem atingir até 34°C, o que pode ser o dia mais quente do ano na capital federal.

Diante da seca extrema, todos os biomas estão sofrendo com incêndios nos últimos dias. Entre sexta(6) e sábado (7), foram registrados 8225 focos de calor no país, de acordo com dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Mais da metade acontece no Mato Grosso (33% do total) e no Pará (27%). Em julho e agosto, o número de queimadas bateu recorde em diversos locais, inclusive na Amazônia, onde o nível de chuva está abaixo do normal, afetando as bacias hidrográficas e tornando a vegetação mais suscetível ao fogo.

Além dos estados do Norte e do Centro-Oeste, os satélites mostram que, neste sábado (7) o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio foram afetados de forma mais intensa pela chegada da fumaça.

Esse movimento acontece porque um forte corredor de ar desce do Norte do país até o Sul, passando inclusive por Bolívia e Paraguai, na direção do Oceano Atlântico, passando pelo. Depois, ele é “empurrado” para o Sudeste, devido ao ar frio do polo sul.

Essa dinâmica é normalmente chamada de “rios voadores”, pois traz a umidade da Amazônia e favorece as chuvas no Centro-Sul do país. Mas, com a seca e as queimadas, o corredor vem trazendo fumaça e calor.

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