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Manaus já contabiliza 22 casos confirmados de mpox, também conhecida como varíola dos macacos (monkeypox), todos em homens. Os dados constam no boletim epidemiológico divulgado nesta semana pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).
Os casos foram registrados entre 1º de janeiro e 2 de abril de 2025. Até o momento, não há registro de óbitos pela doença. Das 44 notificações de casos suspeitos em todo o estado, 22 foram descartadas. Todos os diagnósticos positivos são de moradores da capital amazonense.
A faixa etária mais afetada é a de 30 a 39 anos, com 13 casos (59,1%). Em seguida aparecem os grupos de 20 a 29 anos, com 6 casos (27,3%), e de 40 a 49 anos, com 3 casos (13,6%).
Entre os principais sintomas relatados pelos pacientes estão febre (68%), lesões na pele (59%) e fraqueza acompanhada de dor muscular (55%).
A distribuição dos casos por mês mostra que o pico ocorreu em janeiro, com 13 confirmações. Em fevereiro foram registrados 3 casos, e em março, 6.
Recomendações
Diante do aumento de casos no Amazonas, especialistas reforçam a importância de medidas preventivas para reduzir o risco de contágio. É essencial evitar o contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de pessoas infectadas.
Também são recomendadas ações como higienizar as mãos com frequência utilizando água e sabão ou álcool em gel, praticar sexo seguro com uso de preservativos, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, utilizar máscaras em ambientes fechados ou mal ventilados e manter uma boa higiene pessoal, incluindo a limpeza de objetos de uso individual.
A mpox é uma doença viral transmitida principalmente por contato próximo e prolongado com pessoas infectadas. Por isso, a adoção dessas medidas é fundamental para conter a disseminação do vírus em Manaus e no restante do estado.
