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Manaus retorna ao status de normalidade na qualidade do ar

A Prefeitura de Manaus, por meio do Centro de Cooperação da Cidade (CCC), informa que a cidade retorna ao status de normalidade. Após um período de monitoramento e avaliação cuidadosa, não foram identificadas ocorrências que causem alteração significativa no dia a dia dos manauaras, permitindo que estes retomem suas atividades cotidianas.

Anteriormente, a cidade estava em estágio de mobilização, devido à fumaça que encobria a cidade. Na avaliação do superintendente do Centro de Cooperação da Cidade, Sandro Diz, agora, o município volta à normalidade e reflete o compromisso da atual gestão da Prefeitura de Manaus em monitorar e solucionar eventos que impactam a cidade.

“Estamos satisfeitos em anunciar que Manaus está retornando à normalidade. O CCC continuará trabalhando diligentemente no monitoramento da cidade, na gestão de crises, no recebimento de solicitações da população e igualmente na coordenação das ações do colegiado municipal para garantir o bem-estar de todos os manauaras”, afirmou o superintendente do CCC.

Esta classificação é comum em capitais e metrópoles brasileiras que possuam Centros de Cooperações/Operações e Inteligência. Em Manaus, o Centro de Cooperação da Cidade (CCC) é responsável pela integração das secretarias e pastas envolvidas nos acontecimentos de impacto na cidade, permitindo uma resposta rápida e coordenada diante de situações adversas.

No entanto em outro estudo realizado pelo “Dimensionamento da Rede Básica de Monitoramento da Qualidade do Ar no Brasil – Cenários Iniciais” , Manaus é uma das capitais brasileiras com mais de 2 milhões de habitantes com maior deficiência no sistema de monitoramento da qualidade de ar no país. É o que mostra estudo divulgado nesta terça-feira (27) pelo Iema (Instituto de Energia e Meio Ambiente). As três cidades não possuem estações, apesar de sofrerem consequências da qualidade do ar.

Ainda acordo com o estudo o Brasil precisa de 46 novas estações de monitoramento da qualidade do ar automáticas, se considerados os elementos utilizados pelos Estados Unidos, com base em critérios populacionais.

Se o parâmetro for a recomendação da União Europeia, o quadro é mais grave ainda e o déficit é de 138 novas estações.

O estudo aponta que a necessidade em Manaus é de 2 estações, pelos critérios norte-americanos, e de 4 unidades, de acordo com os parâmetros europeus. Manaus, Goiânia e Brasília são aglomerados com mais de dois milhões de habitantes que sequer têm uma estação de monitoramento automática.

Entre agosto e novembro de 2023, no período da seca severa e aumento do número de focos de queimadas e incêndios ambientais, Manaus enfrentou seguidos dias de ar com qualidades ruim e péssima, de acordo com aplicativo Selva (Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental) da UEA (Universidade Federal do Amazonas).

Os piores índices foram registrados em outubro e novembro, quando os dias amanheciam esfumaçados na capital amazonense, com registro de doenças respiratórias, além de procura maior por xaropes para tosses, medicamentos antialérgicos e máscara de proteção.

Além de Manaus, Brasília e Goiânia, outras capitais com populações acima de um milhão de habitantes, também não têm estações automáticas: Belém (PA), Natal (RN), Maceió (AL), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Teresina (PI) e Aracaju (SE).

Classificação

Normalidade: sem ocorrências que impactem a rotina da cidade e o cotidiano dos manauaras. Pouco impacto para a fluidez do trânsito e das operações de infraestrutura e logística da cidade.

Mobilização: risco potencial de ocorrências de alto impacto na cidade, seja devido a eventos previstos ou análise de dados provenientes de especialistas.

Atenção: uma ou mais ocorrências estão impactando a cidade, com certeza de ocorrência de alto impacto no curto prazo.

Alerta: uma ou mais ocorrências graves impactam a cidade ou há incidência simultânea de diversos problemas de médio e alto impacto em diferentes regiões.

Crise: ocorrências graves extrapolam de forma relevante a capacidade de resposta imediata das equipes da cidade.

“É importante comunicar à população sobre os estágios da cidade para garantir transparência e promover a confiança na gestão municipal. Além disso, essa comunicação permite que os munícipes estejam cientes dos possíveis riscos e estejam preparados para agir conforme necessário”, disse o superintendente do Centro de Cooperação da Cidade, Sandro Diz.

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