por: A falta de pessoal tem limitado a expansão da rede de atendimento, que hoje para segunda-feira recebe o reforço de mais de 500 profissionais do projeto “Brasil conta comigo”
Epicentro da pandemia e considerada pelo prefeito como a Itália brasileira, Manaus está com uma baixa de 1.279 profissionais na sua tropa, no front da batalha contra o coronavírus. Até sábado (2), esse número de médicos, enfermeiras, auxiliares e técnicos da área testou positivo para a covid-19 na cidade, um total de 5,5% de toda a categoria. Foram 12 mortes. O Amazonas tem, entre a rede privada e da particular, 23.176 profissionais em atividade.
Devido a grande demanda e risco do colapso, o Ministério da Saúde informou que o Amazonas receberá, na noite deste domingo (3) para a madrugada de segunda-feira (4), 581 médicos de várias partes do país no pacote de medidas para reforçar o tratamento dos pacientes. O Amazonas será o primeiro estado a receber auxilio dos profissionais do programa “Brasil Conta Comigo”.
A capital amazonense será a primeira cidade do estado a receber os novos profissionais enviados pelo Governo Federal. As próximas cidades serão Tabatinga, Itacoatiara e Manacapuru. No interior do estado, há mais de 2 mil casos confirmados do novo coronavírus.
Segundo a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério, Mayra Pinheiro, o objetivo é que esses profissionais contribuam na abertura de novos leitos, tanto dos hospitais de campanha quanto dos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
A secretária de Saúde do Amazonas, Simone Papaiz, informou que os 581 médicos vão garantir o funcionamento imediato dos leitos de UTI. “Esses profissionais passarão por um treinamento de suporte básico e avançado de vida”, disse ela.
