Segundo Fundação de Vigilância, cheia dos rios tem impacto direto na contração de doenças de veiculação hídricas.

Ratos e insetos são vistos constantemente entre os detritos
Foto: Ricardo Oliveira
Segundo um levantamento da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), durante o período das cheias dos rios do Estado, os riscos de a população contrair algumas doenças de veiculação hídrica, aumentam, foi o caso da leptospirose, que teve onze casos de contágio só em Manaus.
O número, referente aos cinco primeiros meses do ano, mostra que houve uma redução nos registros em comparação com os números de 2018. Na comparação dos primeiros cinco meses de um ano para outro, houve uma redução de 48% nos casos confirmados.
Outras doenças
Até junho deste ano, foram confirmados sete casos de hepatite A no Estado. O número é 73% abaixo dos 26 casos registrados no mesmo período no ano passado.
Já a diarreia, que também costuma aumentar na cheia, cresceu 4% no primeiro semestre desse ano, se comparado ao mesmo período do ano passado. Foram e 108.616 notificações no primeiro semestre deste ano, contra 104.011 no ano passado.
Os casos de diarreia são monitorados pela FVS-AM com o objetivo de identificar possíveis surtos, quando os números ultrapassam a normalidade.
Prevenções
A principal ação de prevenção de saúde para combater essas doenças, segundo a diretora presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto, é a distribuição de hipoclorito para secretarias municipais de saúde.
“Até o início do mês de julho, a FVS-AM já distribuiu 1.284.000 frascos aos municípios, além de contar com estoque estratégico para atender, de forma imediata, situações emergenciais”, acrescentou.
Rosemary acrescenta que as secretarias municipais de saúde distribuem de forma gratuita o hipoclorito para população que não recebe água tratada.
“É um importante aliado para o tratamento da água com a finalidade de evitar o adoecimento por doenças de veiculação hídrica”, disse Rosemary.


