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Manaus volta a usar covas individuais após redução de mortes na pandemia

Prefeitura da cidade abandonou sistema de enterros coletivos em covas abertas e fechadas por retroescavadeiras

Manaus voltou a realizar enterros individuais, nesta quarta-feira (17), após a queda no número de mortes durante a pandemia de Covid-19 chegar próximo da média normal, de 30 sepultamentos diários – ontem, terça-feira (16), foram 39 na cidade.

O sistema em cova comum retomado substitui o das covas coletivas abertas e fechadas por retroescavadeiras, que era realizado desde 21 de abril passado, quando o pico de enterros ultrapassou mais de 140/dia.

No último domingo (14), a cidade teve 24 sepultamentos – o menor índice de enterros em um único dia durante a pandemia do vírus. A capital chegou a registrar mortes 108% acima da média histórica e sofreu um colapso funerário por conta dos casos de Covid-19, com enterro de caixões empilhados e em valas comuns.

O Amazonas tem, até a última atualização do boletim da Fundação de Vigilância Sanitária do estado, na terça-feira (16), mais de 58 mil casos de Covid-19, com mais de 2,5 mil mortes. Manaus concentra 23.612 desses casos.

Em abril, Manaus chegou a utilizar caminhões frigoríficos no Cemitério Parque Tarumã, o maior da cidade, para armazenar os corpos que chegavam.

Em janeiro, fevereiro e março, a média diária de sepultamentos nos cemitérios públicos de Manaus foi de 29, 27 e 28, respectivamente. Em abril, com a explosão de mortes por Covid-19, essa média chegou a ser superior a 100. No mês de maio, a média diminuiu para 61 enterros.

Além de enterros noturnos, o empilhamento de caixões também chegou a ser utilizado e a associação das funerárias da capital amazonense chegou a anunciar que só tinha caixões para mais 10 dias.

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