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Manifestação em frente ao CMA pede a volta do AI-5; veja o vídeo

A aglomeração, em torno de 50 pessoas, desafia o Estado de Calamidade Pública decretado pelo governo estadual que proíbi esse tipo de manifestação nas ruas do estado

Manifestantes se reuniram por duas horas entre 16h e 18h do domingo (19), em frente ao Comando Militar da Amazônia, na Avenida Coronel Teixeira, na Ponta Negra, pedindo a volta do AI-5, pelo fim do isolamento e de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Foi a segunda aglomeração de pessoas em frente ao CMA, no mesmo dia. Pela manhã houve uma carreata que fechou o trânsito nas imediações da unidade militar, por duas horas. A Polícia Militar acompanha a manifestação à distância, apesar da vigência de um decreto estadual que proíbe esse tipo de evento público.

Cerca de 50 pessoas estacionaram seus carros em frente ao CMA, cantam o hino brasileiro e fazem um buzinaço. Duas pistas da Coronel Teixaira estão fechadas e o trânsito flui apenas pela faixa da esquerda. Os manifestantes fazem panfletagem e adesivagem nos veículos que pasam. A manifestação desobedece o decreto estadual de Estado de Calamidade e Emergência http://calamidade pública que proibi esse tipo de evento nas ruas.

No vídeo, se vê pessoas sem máscaras e algumas tossindo muito e desrespeitando o isolamento social ficando muito próximas uma das outras – a distância de segurança é de 1,5 metro. Um carro de som no último volume atormentou os moradores vizinhos ao CMA.

Hoje os militares comemoram o Dia do Exército”. Mais cedo em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro discursou no Quartel General do Exército onde havia um ato em defesa de uma intervenção militar. De cima de uma caminhonete, Bolsonaro disse que ele e seus apoiadores não querem negociar nada e voltou a criticar o que chamou de “velha política”.

O Ato Institucional de número 5, o AI-5, foi um dos mais duros da ditadura militar cerceando todo e qualquer tipo de liberdade de expressão dos brasileiros e fechando a Câmara Federal e Congresso. Foi estabelecida uma censura prévia e toda manifestação tinha de ser aprovado antes pelo Estado. O cidadão teve o seu direito de ir e vir limitado e não era permitida manifestações como a de hoje em frente ao CMA.

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