
As manifestações pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ocorreram neste domingo em ao menos dez capitais brasileiras e no Distrito Federal, mas com baixa adesão dos brasileiros, bem diferente da realizada no 7 de Setembro da Independência.
Na Avenida Paulista, o ato reuniu pré-candidatos à Presidência de diversos campos políticos, como o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), o governador de SP, João Doria (PSDB) e o ex- presidente do Novo, João Amoedo, e até o ex-ministro Mandetta.
A avenida não chegou a ser totalmente interditada, e a maior concentração de pessoas era num trecho de cerca de 500 metros entre os prédios da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Museu de Artes de São Paulo (Masp).
Um boneco inflável com Bolsonaro e Lula abraçados — e o petista usando roupa de presidiário, chegou a ser erguido ao lado do carro de som.
O ex-ministro Gomes defendeu uma aliança de “quem for democrata” e, em um aceno ao PT, que não aderiu aos atos deste dia 12, disse que “ainda há tempo” para a sigla integrar o movimento.
Também compareceram ao ato o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), os senadores Simone Tebet (MDB-MS) e Alessandro Vieira (Cidadania (ES), os deputados federais Tabata Amaral (sem partido-SP), Joice Hasselmann (PSL-SP), Orlando Silva (PCdoB-SP), Kim Kataguiri (DEM-SP) e Marcelo Ramos (PL-AM), os deputados estaduais Isa Penna (PSOL-SP) e Arthur do Val (Patriota-SP), o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
No Rio de Janeiro, algumas centenas de banhistas de concentraram entre os Postos 4 e 5, na Avenida Atlântica, em Copacabana, entre as 10h e 12h, quando começaram a se dispersar.
Os poucos manifestantes de partidos de esquerda presentes na manifestação se colocaram ao lado do carro do MBL. Bandeiras do movimento da centro-direita e dos partidos foram balançadas lado a lado na orla.
Um cartaz mostrava o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula (PT) atrás das grades e uma faixa grande reforçava a rejeição ao presidente e ao petista.
Já em Brasília, apenas um grupo pequeno também se manifestou na Esplanada dos Ministérios pela manhã. O ato, marcado para começar às 9h, teve a adesão de poucos manifestantes. Para garantir a segurança, diversas vias próximas ao local foram bloqueadas pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF).
