Na tarde deste sábado (3), movimentos sociais e políticos deram continuidade aos atos de protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pelo Brasil. Até o momento, foram registrados protestos em 21 estados, mais o Distrito Federal, somando 90 cidades.
Na manhã desta sábado, cidades como Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Maceió (AL), São Luís (MA), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), João Pessoa (PB), Teresina e em Picos, no Piauí, e Porto Velho (RO). Pela parte da tarde, tiveram início atos em Brasília (DF), São Paulo (SP) e outros municípios.
Este é o primeiro ato após o superpedido de impeachment protocolado na última quarta-feira (30) na Câmara dos Deputados. As manifestações são a favor do afastamento do mandatário do país do cargo – os participantes também pedem mais vacinas.
São Paulo
Com concentração em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, os manifestantes gritam palavras de ordem contra o presidente da República, Jair Bolsonaro.
Pela segunda vez nas ruas nesta leva de protestos iniciada em 29 de maio, a “bibliotecária e vacinada” Iraci Borges, 69 anos, diz que se sente mal de ficar em casa enquanto brasileiros estão nas ruas para tirar o presidente e o vice, Hamiltom Mourão. “Não adianta nada tirar o Bolsonaro e deixar um militar com a mesma política da matança”, opinou
Brasília
Por volta das 16h, manifestantes se concentraram em frente ao Museu da República, na Esplanada dos Ministérios. O grupo carregava faixas de protestos pelas mortes relacionadas à Covid-19 e pedidos de impeachment do presidente Bolsonaro.
Carregando um cartaz de “fora Ladrão”, a jornalista e atriz Carmem Moretzshon, de 60 anos, afirmou que o protesto é importante para mostrar interesse do povo em tirar Bolsonaro do poder.