
Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) ocupam a Avenida Paulista, na região central de São Paulo, desde a manhã deste domingo (6), para a manifestação convocada pelo ex-presidente em defesa da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e depredadas.
Mais de 500 pessoas já foram condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por participação nos atos antidemocráticos. As penas variam de três a 17 anos de prisão. Os crimes pelos quais foram condenados são: tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa e deterioração de patrimônio público.
Faixas e banners ironizam a punição de 14 anos defendida pelo ministro à Débora Rodrigues Santos, que ficou conhecida por pichar a estátua da Justiça, em frente ao STF, com um batom.
Antes de ir para a Paulista, Bolsonaro tirou foto com governadores de sete estados, entre eles Romeu Zema (MG), Jorginho Mello (SC), Tarcísio de Freitas (SP), Ronaldo Caiado (GO), Wilson Lima (AM), Ratinho Júnior (PR) e Mauro Mendes (MT).
Esta manifestação em São Paulo sucede um ato com o mesmo propósito realizado há três semanas na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Os eventos buscam angariar apoio popular e exercer pressão política para o avanço de um projeto de lei que tramita no Congresso e prevê a anistia para os condenados e investigados pelos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.