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Moradores e usuários dos municípios às margens da Rodovia BR-319 (Manaus – Porto Velho), fecharam a estrada na altura do km 10, na travessia do Rio Curuça, onde a ponte desabou no ano passado, no Amazonas, nesta quinta-feira (31).
Eles protestam contra a má qualidade do serviço prestado no local por fornecedores contratados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) para realizar a travessia e da lentidão da reconstrução da ponte que desabou.
Policiais militares da PM do Amazonas e Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão no local e controlam a situação no município do Carreiro da Várzea, na região metropolitana de Manaus – 20 km da capital amazonense.
Segundo vídeos enviados por WhatsApp ‘Amigos dos Grupos do Careiro Castanho’, apenas veículos credenciados e de saúde estão sendo liberados para passar no local. Veja os vídeos:
A estrada foi fechada por pedaços de madeira e ferros e uma barreira humana impede o tráfego de carros de passeio e caminhões.
Manifestantes irados gritam que passam de cinco a seis horas no local para fazer a travessia e que não aguentam mais esperar pelas autoridades.
Apesar das péssimas condições de tráfego, a rodovia federal é muito movimentada, inclusive com a rota regular de ônibus que fazem a ligação entre Porto Velho (RO) – Manaus (AM) e os municípios amazonenses de Lábrea X Humaitá com Manaus.
Nessa época do ano do verão amazônico, as condições da estrada melhoram um pouco mais no trecho de 400 km, onde durante o restante do ano só é possível passar com a ajuda de tratadores, máquinas pesadas ou veículos com tração nas quatro rodas para vencer os atoleiros provocados pelas chuvas constantes.
