Filha do casal, de apenas 8 anos foi quem ligou para a polícia pedido ajuda, ao ver o pai matando a mãe.
Douglas Ricardo Silva Costa, 25, suspeito de matar a golpes de pauladas
sua companheira, a caixa de supermercado Aline Pâmela Teixeira Machado, 26, e agredir a sogra, Vane Corrêa Machado Castro, 53, em Manaus. Ele foi preso em menos de 10 horas após o crime. O caso ocorreu na manhã desta terça-feira (20) no bairro Cidade Nova, Zona Norte da capital.
O suspeito se apresentou no 14° Distrito Integrado de Polícia (DIP), na Zona Leste por volta das 14h, com a família e um advogado. Posteriormente, ele foi encaminhado para a DEHS, onde presta depoimentos sobre o caso.
Conforme a tia da vítima, que preferiu não divulgar o nome, a discussão entre o casal ocorreu após Douglas acordar e ver a companheira com o aparelho celular na mão. “O Douglas colocava o celular pra de despertar toda manhã, com o objetivo de ver se a Aline estava dormindo. Hoje, ele acordou e se deparou com ela mexendo o celular dela, com raiva ele fez isso na frente das crianças”, disse.
A tia da vítima disse ainda, que ele tentou por diversas vezes matar a companheira. “No ano passado ele tentou enforcar ela. A Aline desmaiou e ele pensou que ela estava morta. Por diversas vezes ela denunciou as agressões”, contou.
Prova de amor –Vane que é a mãe da caixa de supermercado Aline Pamela Teixeira Machado, assassinada a golpes de perna-manca pelo companheiro Doulas Ricardo Silva Costa disse que o marido tinha quebrado o celular dela porque queria que ela desse uma prova que gostasse dele.
“Ele teria pegado ela olhando o Facebook. Ele trancou os duas crianças no quarto e começou a espancar ela. Eu fui defender ela e ele me agrediu também”, contou.
A mãe da vítima disse ainda, que a filha do casal, de apenas 8 anos foi quem ligou para a polícia pedido ajuda, ao ver o pai matando a mãe. Sem ter retorno do 190, a criança ligou para o tio pedindo ajuda.
“Douglas era ciumento, tinha o costume de bater na minha filha. Ao longo de todo o relacionamento, Aline chegou a registrar seis Boletins de Ocorrência (BO). Ele cheirava a boca dela para saber se ela tinha bebido” revelou.