
Marinha apreende embarcação venezuelana por pesca ilegal na costa do estado do Amapá. Na embarcação, foi encontrado pescado da espécie Mero, ameaçado de extinção; captura, transporte e venda estão proibidos no Brasil desde 2002. Em 18 de março, a Marinha interceptou outro pesqueiro venezuelano, no Amapá, que transportava mais de 4 toneladas de pescado.
O Navio-Patrulha (NPa) Guanabara, subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, interceptou a embarcação de bandeira venezuelana durante patrulhamento naval, em coordenação com o Comando do 4º Distrito Naval, em Belém (PA), e o Centro Integrado de Segurança Marítima, no Rio de Janeiro (RJ), além de apoio da Força Aérea Brasileira.

Segundo a Marinha o pesqueiro tinha 14 tripulantes. Ele saiu da Ilha de Margarita, na Venezuela, parou para abastecer no Suriname, veio até a costa brasileira para pesca, e voltaria para Margarita com, aproximadamente, 600 quilos de pescado das espécies Pargo e Mero, capturados sem licença para este tipo de atividade.
A pesca do mero está proibida no Brasil por portaria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desde 2002 por ser uma espécie de reprodução lenta.
O Navio foi inspecionado por militares do NPa Guanabara, que assumiram o controle da embarcação. Ela foi escoltada até o porto de Santana (AP), onde atracou nesta sexta-feira (16), e apresentada à Capitania dos Portos do Amapá e demais órgãos competentes, como Polícia Federal e Ibama.
A ação reforça a importância do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz) para permitir o monitoramento e o controle da Amazônia Azul, contribuindo para garantir a nossa soberania e coibir ilícitos como a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada.
Saiba mais
No dia 18 de março, a Marinha apreendeu outra embarcação venezuelana, no Amapá, que transportava mais de 4 toneladas de pescado da espécie pargo sem licença para atividade de pesca.
Na ocasião, os 15 tripulantes apreendidos ficaram sob tutela da Polícia Federal, para medidas cabíveis. O pescado foi doado pelo Ibama para o programa Mesa Brasil do SESC-AP (Serviço Social do Comércio).


