Acareação pode acontecer na tarde desta quinta-feira (10). Não está descartada a possibilidade de uma acareação com o seis – um de frente para o outro, para que todas as informações desencontradas cheguem ao fim.
O lutador de MMA Mayc Vinicius Teixeira Parede, 37, e Elielton Magno de Menezes Gomes Junior, 22, suspeitos de participarem do assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues, 42, vão passar por uma acareação nesta quinta-feira (9) na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
O delegado Paulo Martins, destacou em coletiva na noite de ontem (9), que acareação irá comprovar se de fato a versão de Mayc Vinicius, que confessou o crime, é verdadeira ou se outro suspeito foi quem matou o engenheiro.
Além disso, a autoridade estuda juntar os seis suspeitos no envolvimento da execução do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos para uma acareação coletiva. A data não foi informada.
As informações desencontradas nos depoimentos levantou dúvidas sobre o verdadeiro autor do crime, mesmo depois de Mayc ter assumido ser o autor das facadas que mataram Flávio.
“Também serão ouvidas outras pessoas, com o objetivo de esclarecer quem é o verdadeiro assassino de Flávio. Mesmo Mayc assumindo o assassinato não estamos convencidos.
Os investigadores da DEHS que estão trabalhando no caso voltaram ao Tarumã, na tarde de ontem , área vizinha ao condomínio Passaredo, residência de Alejandro Molina, onde o corpo de Flávio foi desovado. A visita ocorreu para colher mais materiais, que serão encaminhados à perícia e poderão se transformar nas provas necessárias para elucidar de vez a autoria do crime.
Todos os suspeitos já foram ouvidos e agora a polícia aguarda os laudos periciais, para tirar algumas dúvidas que ainda persistem e depois encaminhar o inquérito à Justiça.
Estão presos suspeitos de envolvimento no caso Alejandro Molina Valeiko; Elielton Magno de Menezes Gomes Júnior; José Edvandro Martins de Souza Júnior, que estavam na residência como convidados de Alejandro; Vitório Del Gato, cozinheiro do anfitrião; além do sargento Da Paz e Mayc.
O grupo cumpre a prisão provisória por 30 dias, podendo ser prorrogada por mais 15, até a conclusão do inquérito policial. Parte está custodiada na carceragem do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e parte na DEHS.