
O Brasil registrou nesta sexta-feira 523 mortes e 29.052 casos de Covid-19. Com isso, são 5.811.699 pessoas infectadas e 164.855 vidas perdidas desde o começo da pandemia. Já a média móvel subiu de 365 para 403. As informações são do boletim das 20h do consórcio de veículos de imprensa.
Nesta sexta-feira (13), o Ministério da Saúde admitiu que sofreu um ataque hacker no sistema, o que prejudicou o registro de dados de diferentes estados nos últimos dez dias. São Paulo, por exemplo, voltar a não publicar o número de mortes por conta disso. Já o Paraná não divulgou nem óbitos, nem casos.
A falta de informações durante os últimos dias afetou diretamente a média móvel, que faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda.
O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o “ruído” causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.
O consórcio de veículos de imprensa é formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até às 20h.
CoronaVac
O Instituto Butantan informou, nesta sexta-feira, que 10 mil dos 13 mil voluntários da CoronaVac (77%) – vacina desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac – já foram testados. Do total, parte do grupo recebe o imunizante em questão e outra metade uma substância placebo, sem efeitos práticos no organismo.
Os testes não têm data para terminar, mas a expectativa do instituto é finalizar o processo ainda este ano. Além de aplicar vacina ou placebo de forma sigilosa nos 13 mil voluntários, essa terceira fase do ensaio clínico só pode seguir adiante após 61 pessoas testadas, que tiverem tomado placebo, apresentarem infecção por Covid.